O anterior bispo de Lamego e atual 
administrador apostólico da diocese pediu desculpa aos fiéis pelas suas falhas e 
fez votos para que o seu sucessor seja recebido com satisfação.
“Tenho consciência de quanto aquém fiquei do 
testemunho que me foi pedido”, disse esta sexta-feira na sé lamecense D. Jacinto 
Botelho, que lançou um apelo aos fiéis: “Certo da vossa benevolência, peço-vos 
que me desculpeis, e imploreis ao Senhor para mim o Seu perdão”.
No dia em que a Igreja Católica assinalou a 
memória de São Sebastião, padroeiro principal da diocese situada 400 km a norte 
de Lisboa, o prelado expressou o anseio de que o seu sucessor, D. António Couto, 
seja recebido com “fé e entusiasmo” e que o seu “reconhecido testemunho 
missionário”, congregue os católicos e suprima as cisões.
Doze anos após ser nomeado bispo de Lamego, D. 
Jacinto Botelho deseja que o novo bispo, que toma posse este domingo na catedral 
de Lamego, elimine “fermentos da desunião” e reforce os “vínculos da unidade”, 
tornando patente que os fatores de união são mais fortes do que as 
divisões.
Na celebração marcada por um “contexto quase de 
despedida”, o prelado retomou o discurso que o Papa João Paulo II dirigiu aos prelados de 
Portugal na sua primeira visita a Fátima, em 1982, texto que também serviu de 
base para a sua primeira homilia enquanto bispo de Lamego, a 20 de janeiro de 
2001.
A intervenção denunciou “o agnosticismo quase 
de moda e expressão de superioridade intelectual em certos meios universitários 
e em larga faixa da juventude, não obstante os exemplos edificantes no sentido 
contrário e cada vez mais frequentes”.
O secularismo, notou, tem consequências 
negativas na indissolubilidade do casamento e na sua “forma monogâmica de um 
homem com uma mulher, como Deus o instituiu”, além de desconsiderar o “respeito 
pela vida” desde a conceção até à morte.
É também patente o “afrouxamento da consciência 
moral”, o “relaxamento dos costumes” e a “procura de bem-estar a qualquer 
preço”, apesar das “dificuldades económicas que se experimentam”, 
acrescentou.
D. António Couto, presidente da Comissão 
Episcopal da Missão e Nova Evangelização e até agora um dos bispos auxiliares de 
Braga, foi nomeado a 19 de novembro pelo Papa Bento XVI para assumir a cátedra 
da diocese de 
Lamego.
D. Jacinto Botelho apresentou em 2010 a 
renúncia ao Papa por ter atingido o limite de idade imposto pelo Direito 
Canónico (75 anos).
O anterior bispo de Lamego e atual 
administrador apostólico da diocese pediu desculpa aos fiéis pelas suas falhas e 
fez votos para que o seu sucessor seja recebido com satisfação.
“Tenho consciência de quanto aquém fiquei do 
testemunho que me foi pedido”, disse esta sexta-feira na sé lamecense D. Jacinto 
Botelho, que lançou um apelo aos fiéis: “Certo da vossa benevolência, peço-vos 
que me desculpeis, e imploreis ao Senhor para mim o Seu perdão”.
No dia em que a Igreja Católica assinalou a 
memória de São Sebastião, padroeiro principal da diocese situada 400 km a norte 
de Lisboa, o prelado expressou o anseio de que o seu sucessor, D. António Couto, 
seja recebido com “fé e entusiasmo” e que o seu “reconhecido testemunho 
missionário”, congregue os católicos e suprima as cisões.
Doze anos após ser nomeado bispo de Lamego, D. 
Jacinto Botelho deseja que o novo bispo, que toma posse este domingo na catedral 
de Lamego, elimine “fermentos da desunião” e reforce os “vínculos da unidade”, 
tornando patente que os fatores de união são mais fortes do que as 
divisões.
Na celebração marcada por um “contexto quase de 
despedida”, o prelado retomou o discurso que o Papa João Paulo II dirigiu aos prelados de 
Portugal na sua primeira visita a Fátima, em 1982, texto que também serviu de 
base para a sua primeira homilia enquanto bispo de Lamego, a 20 de janeiro de 
2001.
A intervenção denunciou “o agnosticismo quase 
de moda e expressão de superioridade intelectual em certos meios universitários 
e em larga faixa da juventude, não obstante os exemplos edificantes no sentido 
contrário e cada vez mais frequentes”.
O secularismo, notou, tem consequências 
negativas na indissolubilidade do casamento e na sua “forma monogâmica de um 
homem com uma mulher, como Deus o instituiu”, além de desconsiderar o “respeito 
pela vida” desde a conceção até à morte.
É também patente o “afrouxamento da consciência 
moral”, o “relaxamento dos costumes” e a “procura de bem-estar a qualquer 
preço”, apesar das “dificuldades económicas que se experimentam”, 
acrescentou.
D. António Couto, presidente da Comissão 
Episcopal da Missão e Nova Evangelização e até agora um dos bispos auxiliares de 
Braga, foi nomeado a 19 de novembro pelo Papa Bento XVI para assumir a cátedra 
da diocese de 
Lamego.
D. Jacinto Botelho apresentou em 2010 a 
renúncia ao Papa por ter atingido o limite de idade imposto pelo Direito 
Canónico (75 anos).
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