20 Anos de Sacerdocio do Sr. Padre Aniceto

(Saudação inicial da homenagem surpresa ao Sr. Padre Aniceto)

Senhor Padre Aniceto

Nas vidas de cada um de nós, há factos e acontecimentos que marcam a nossa caminhada terrena. Alguns deles, pela sua importância e pela sua dimensão, permanecem e acompanham-nos durante toda a nossa vida.
Assim, e porque lembramos hoje, dia 12 de Agosto, a sua ordenação sacerdotal, ocorrida, há vinte anos, na Sé Catedral de Lamego, quis esta Comunidade Cristã de Vila da Ponte, associar-se à memória de tal feliz acontecimento.
Por isso, e porque muito prezamos a sua acção pastoral na nossa Paróquia, quisemos comungar com o Senhor Padre Aniceto, esta data tão especial para quem teve a honra de ser escolhido pelo Senhor Jesus, para a missão de O anunciar a todos os homens.
Nos tempos de hoje, conturbados e materialistas, não é fácil ser Sacerdote de Cristo. O mundo, ingrato e leviano, procura o bem do corpo e esquece e despreza a riqueza dos valores do espírito. E é o espiritual que nos identifica e nos valoriza.
E porque sabemos das preocupações do Sr. Padre Aniceto com a actual crise moral da nossa Sociedade, e porque conhecemos e apreciamos todo o seu empenhamento no bom combate pelos valores que enobrecem os homens e dignificam os Cristãos, aqui estamos, neste dia de tão boa memória para si e para a Igreja, a felicitá-lo, a apoiá-lo e a desejar-lhe com muita estima e respeito, uma vida longa e plena de êxitos na sua caminhada de Pastor de Cristo, Senhor.
Que nunca lhe falte a bênção e a protecção de Deus ao longo dos seus dias de missão.

Prof. Luís Almeida

As restantes noticias serão publicadas aquando concluida a elaboração do Jornal Paroquial MAIS ÁLEM do mês de Agosto...

Foto do dia do Crisma

Sacramento do Crisma

VISITA PASTORAL

No passado dia 28 de Junho, teve lugar na nossa Paróquia, a visita do nosso Bispo Diocesano. No terminar do Ano Paulino, e à semelhança do grande Apóstolo, o Senhor D. Jacinto Tomás de Carvalho veio anunciar Cristo, veio proclamar a Sua Fé e nela confirmar um grupo de jovens que por seu desejo e crença, assim o pediram à Igreja. A nossa Comunidade procurou receber o seu Pastor com a estima e o carinho devidos àquele que vem em nome do Senhor.
À entrada da Igreja, toda engalanada de flores, o Senhor Bispo foi recebido pelo nosso Pároco e pelo Diácono Miguel, com muitos fiéis que manifestaram a sua alegria com aplausos sentidos. Uma largada de pombos, simbolizou no momento, o anúncio da Paz. Depois seguiu-se a celebração da Eucaristia, com a Igreja repleta de fiéis. Muitos deles vindos de longe para testemunharem a Confirmação dos jovens seus familiares. Notava-se também a presença dos jovens da Cunha e seus familiares, que nesse dia se associaram ao solene acto litúrgico, numa comunhão fraterna, própria de irmãos da mesma Fé.
Os dezoito jovens que receberam o sacramento da Confirmação ouviram, do seu Bispo, os conselhos certos, os apelos à sua fidelidade a Cristo, conduzindo-se ao longo das suas vidas, como Cristãos autênticos e sempre prontos a servir a Sua Igreja.
No final da Eucaristia, por entre bênçãos e aplausos, foram entregues ao Senhor Bispo e aos Catequistas, algumas lembranças.
Tudo correu bem naquele dia e fazemos votos que os Crismandos nunca o esqueçam e procurem, sempre e em tudo, ser soldados de Cristo, nosso Salvador.
Prof. Luís Almeida

Fica um obrigado ao catequista Leonel, aos pais dos jovens, ao Padre Aniceto, Padre Miguel e a todos aqueles que contribuíram para a celebração deste sacramento.

Editorial _Junho/Julho

A LIÇÃO DO LÁPIS

Era uma vez um menino. Quando chegou a idade de ir à escola, os pais compraram-lhe o material necessário. Na sua mochila nova, havia entre outras coisas, livros, canetas, e lápis. Um desses lápis era diferente dos demais, tinha muitas cores, uma borracha incorporada, etc. Isso enchia-o de orgulho e como se julgava superior, escarnecia dos seus colegas de ofício. Um dia, um lápis mais pequeno mas muito esperto disse-lhe:
-Não sei qual o motivo da tua vaidade. Pensa bem: tu não consegues trabalhar sozinho, precisas de uma mão que te oriente; de vez em quando é necessário que te afiem porque o bico, gasta-se ou parte-se; por vezes também fazes erros e vais pedir ajuda à borracha para os emendar. Além disso, a qualidade da tua escrita não depende das cores exteriores, mas do carvão que tens dentro e por isso as marcas que deixas podem ser boas ou más, positivas ou negativas. Aquele lápis, que até então não tinha amigos porque era muito arrogante, ouviu as palavras do seu colega com atenção e meditou nelas. Compreendeu que era mesmo verdade, pediu desculpa e a partir daquele dia foram grandes amigos.

A vida é mestra do saber e todos nós podemos aprender belas lições com as coisas mais simples se estivermos atentos. Muitas pessoas não tiveram a possibilidade de estudar, contudo, possuem uma riqueza de conhecimentos que a experiência lhes transmitiu e nos deixam surpreendidos. Um simples lápis pode ajudar-nos a reflectir sobre algumas qualidades importantes na maneira de viver. Ora vejamos: o lápis não actua por si próprio, precisa de uma mão que o conduza. Assim também o ser humano deve reconhecer que precisa de uma mão a conduzi-lo. E tal como o lápis se deixa orientar, cada um de nós tem necessidade de uma orientação superior, de uma mão que guie os nossos passos, e essa mão é a mão de Deus. E para que o nosso trabalho seja mais perfeito, de vez em quando é bom que aparemos aquilo que pode prejudicar a nossa acção e que exige algum sofrimento ou que usemos a borracha para corrigir o que está errado (uma boa confissão). De facto, não importa a cor da pele, dos olhos ou do cabelo, o que importa é o nosso interior, a beleza do nosso coração. Um coração simples, aberto e generoso com certeza deixará marcas muito positivas na vida de todos os que nos rodeiam.
Com amizade, o vosso pároco:
P.Aniceto