Na liturgia deste primeiro dia do ano ressoa a tríplice benção bíblica: “Te abençoe o Senhor e te guarde. O Senhor faça resplandecer para ti a sua face e te dê a graça. O Senhor volte para ti a sua face e te conceda a paz” (Num 6, 24-26). A face de Deus nós podemos contemplar, ela se fez visível, se revelou em Jesus: Ele é a imagem visível de Deus invisível. E este obrigado também à Virgem Maria, da qual hoje celebramos o maior título, aquele com o qual participa de modo único na história da salvação: ser Mãe de Deus. No seu ventre o Filho do Altíssimo assumiu a nossa carne e nós podemos contemplar a sua glória (cfr Jo 1, 14), sentir a presença de Deus conosco.
Iniciamos assim o novo ano de 2012 fixando o olhar sobre a Face de Deus que se revela no menino de Belém e sobre a sua Mãe Maria, que acolheu com humilde abandono o desígnio divino. Graças ao seu generoso 'sim' apareceu no mundo a luz verdadeira que ilumina cada homem e nos foi reaberta a via da Paz.
Caros irmãos e irmãs, como é de feliz costume, celebramos hoje o 45º Dia Mundial da Paz. Na mensagem que enderecei aos chefes de Estado, aos representantes das nações e a todos os homens de boa vontade, que tem como tema “Educar os jovens à justiça e à paz”, quis enfatizar a necessidade a urgência de oferecer às novas gerações adequados percursos educativos para uma formação integral da pessoa, inclusa a dimensão moral e espiritual (cfr 3). Quis sublinhar, em particular, a importância de educar aos valores da justiça e da paz.
Os jovens olham hoje com uma certa apreenssão para o futuro manifestando aspectos da vida deles que merecem atenção, como o desejo de receber uma formação que os prepare em modo mais profundo para enfrentar a realidade, a dificuldade de formar uma família e a encontrar um local estável de trabalho, a efetiva capacidade de contribuir no mundo da política, da cultura e da economia para a construção de uma sociedade que possua um rosto mais humano e solidário.
Convido todos a ter paciência e a constância na procura da justiça e da paz, de cultivar o gosto por aquilo que é reto e verdadeiro. A paz não é um bem alcançado plenamente, mas uma meta a qual todos devemos aspirar e para a qual todos devemos trabalhar.
Os jovens olham hoje com uma certa apreenssão para o futuro manifestando aspectos da vida deles que merecem atenção, como o desejo de receber uma formação que os prepare em modo mais profundo para enfrentar a realidade, a dificuldade de formar uma família e a encontrar um local estável de trabalho, a efetiva capacidade de contribuir no mundo da política, da cultura e da economia para a construção de uma sociedade que possua um rosto mais humano e solidário.
Convido todos a ter paciência e a constância na procura da justiça e da paz, de cultivar o gosto por aquilo que é reto e verdadeiro. A paz não é um bem alcançado plenamente, mas uma meta a qual todos devemos aspirar e para a qual todos devemos trabalhar.
Rezemos para que, apesar das dificuldades que tornam árduo o caminho, esta profunda aspiração se traduza em gestos concretos de reconciliação, de justiça e de paz. Rezemos também para que os responsáveis das nações renovem a disponibilidade e o empenho de acolher e favorecer este desejo profundo da humanidade. Confiamos estas aspirações à intercessão da Mãe do Rei da Paz, a fim que o ano que inicia seja um tempo de esperança e de pacífica convivência para o mundo inteiro.
Ao final do Angelus, o Papa se dirgiu aos peregrinos de Língua Portuguesa:
Aos peregrinos de língua portuguesa, às suas famílias e nações, desejo um Ano Novo feliz e santo, na paz de Cristo!
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