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"A opção fundamental da Vida de um Cristão é acreditar no Amor de Deus" Bento XVI

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Imaculada Conceição

Imaculada Conceição é o dogma que assegura a concepção de Nossa Senhora sem o pecado original, a mancha original, a “macula”, por isso imaculada. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus desse pecado original e, ao mesmo tempo, ficou cheia de graça. Por isso toda sua vida foi sem pecado. Tudo isso em vista de sa missão de dar à luz Jesus Cristo.

Foi o Papa Pio IX em sua bula “Ineffabilis Deus”, assinada em 8 de dezembro de 1854, quem definiu como dogma a Conceição Imaculada da Beata Virgem Maria. Ele se baseou na afirmação de Genesis 3, 15: Porei inimizade entre ti e a mulher, entre sua descendência e a dela. e em outras passagens bíblicas., como por exemplo, a saudação angélica chamando Maria de “cheia de graça”.

“Em honra da santa e indivisa Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica, e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a nossa, declaramos, pronunciamos e definimos a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser sólida e constantemente crida por todos os fiéis.”

Os Padres da Igreja, tanto do Ocidente, como do Oriente, propagaram essa crença. Já no Século II essa crença existia e Maria era identificada como a “Nova Eva”, ao lado de Jesus, o “Novo Adão”. Maria ajuda a descobrir e a respeitar o lugar da mulher na salvação da humanidade.

Ao lado do verdadeiro Adão foi criada a verdadeira Eva: Maria é parte do mistério de Cristo. Onde havia abundado o pecado, a graça superabundou.A Imaculada é “o” sinal de que, com a ressurreição de Cristo, o mal já está vencido “de início” se uma criatura pôde ser cheia de graça desde o primeiro instante de sua existência.

No século VIII já se celebrava a festa litúrgica da Conceição de Maria, no dia 8 de dezembro e, consequentemente, o seu Natal, no dia 8 de setembro. No século XI, a Inglaterra e a Normandia celebravam a festa da Imaculada Conceição de Maria.

Em 1439, o Concílio de Basiléia considerou a CONCEPÇÃO IMACULADA de Maria como verdade de fé. Desde 1476, através de um documento do Papa Sisto IV, o dia da Imaculada, 8 de dezembro, foi definido como festa universal. Ainda no século XV, o franciscano Frei Bernanrdino de Bustis compôs o Ofício da Imaculada Conceição, aprovado pelo Papa Inocêncio XI, em 1678.

Em 1858 Bernadete Soubirous, afirmou ter visto uma aparição que se autodenominou de "Imaculada Conceição" na localidade de Lourdes, diocese de Tarbes na França. O caso foi submetido às autoridades civis locais e eclesiásticas, após o que o bispo de Tarbes deu por confirmadas as aparições como sendo da Virgem Maria. As autoridades civis francesas se viram impotentes para impedir a devoção de milhares de peregrinos na época, atualmente Lourdes se transformou num lugar de peregrinação internacional de milhões de católicos devotos da Virgem Maria.

No dia 8 de dezembro de 2007 o papa Bento XVI, após a recitação do Angelus, comentou que nesta festa solene se recorda que "o mistério da graça de Deus envolveu desde o primeiro instante de sua existência à criatura destinada a converter-se na Mãe do Redentor, preservando-a do contágio com o pecado original. Ao contemplá-la, reconhecemos a altura e a beleza do projeto de Deus para cada ser humano: chegar a ser santos e imaculados no amor (Efésios 1, 4), a imagem de nosso Criador." (CAS/SP)

in http://storico.radiovaticana.org/bra/storico/2010-12/445350_dogma_da_imaculada_conceicao_de_nossa_senhora.html

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