É o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito,
levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos
40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso
êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim, os
exilados.
As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do
Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos.
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Ele anuncia com alegria os tempos do Salvador: O povo que vivia nas trevas viu
uma grande luz!
“Céus, deixai cair o orvalho, nuvens, chovei o justo, abra-se a terra e
brote o Salvador” (Is 45,8)!
“Dizei aos tímidos: coragem, não temais, eis que chega o nosso Deus, ele
mesmo vai salvar-nos” (Is 35,4)!
“Alegrem-se os céus e exulte a terra, porque o Senhor nosso Deus virá e
terá compaixão dos pequeninos”
(Is 49,13)!
(Is 49,13)!
O Messias, nos anúncios de Isaías, aparece como o fruto da jovem que
concebeu e dará à luz um filho e por-lhe-á o nome de Emanuel (Is
7,14)...
Sobre
seus ombros ele recebeu o poder e lhe foi dado este nome: Conselheiro
maravilhoso, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz (Is
9,1-6).
Isaías lembra também que a salvação é obra de Deus e que supera o próprio
Messias:
O Senhor está sentado no trono (Is 6,1), como o
Deus forte (Is 9,5),
Só Deus defende o seu povo, porque está próximo (51,22), intervém no seu destino (46,4), conduz a história (55,8-11), resgata Israel gratuitamente (55,1), para o louvor de sua glória (42,8).
Israel será para sempre exaltado (2,11).
O Novo Testamento retoma a esperança messiânica, finalmente realizada.
A oração do 1.º domingo do Advento implora:
“Ó Deus todo-poderoso, concedei aos vossos fiéis o ardente desejo de possuir o reino celeste, para que, acorrendo com as nossas boas obras ao encontro de Cristo que vem, sejamos reunidos à sua direita na comunidade dos justos”.
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