Bem Vindo ao Blog da Paróquia de Vila da Ponte -Arciprestado de Sernancelhe - Diocese de Lamego

"A opção fundamental da Vida de um Cristão é acreditar no Amor de Deus" Bento XVI

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

fESTA DE nATAL DA CATEQUESE


Foi no passado dia 20 de Dezembro que as crianças/ Jovens da catequese realizaram a sua festa de Natal.
A festa começou com celebração da Eucaristia na qual as crianças participaram varias vezes, nomeadamente na leitura de alguns textos e no ofertório. A Santa Missa terminou a canção “A todos um bom Natal”, sendo este o desejo das crianças: que todos tivessem um bom Natal.
Seguidamente as crianças juntamente com os pais, catequistas e pároco dirigiram-se para casa paroquial onde partilharam um pequeno lanche num ambiente de convívio e amizade. Desta maneira se terminou a festa com o apelo que se realize aquilo que está escrito no presépio: “Jesus, nós te acolhemos no nosso coração”
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“É necessário recuperar a verdade do Natal na autenticidade do acontecimento histórico e na plenitude do significado que traz consigo.
O dado histórico é que, num determinado momento da história e numa certa região da terra, de uma humilde mulher da descendência de David, nasceu o Messias, anunciado pelos profetas: Jesus Cristo Senhor.
O significado é que, com a vinda de Cristo, toda a história humana encontrou a sua saída, a sua explicação, a sua dignidade. Deus veio ao nosso encontro em Cristo, para que pudéssemos ter acesso a Ele. Olhando bem, a história humana é um anseio ininterrupto em direcção à alegria, à beleza, à justiça, à paz. Trata-se de realidades que só em Deus podem encontrar plenitude. E o Natal traz-nos o anúncio de que Deus decidiu superar as distâncias, aproximar-se de nós, até fazer sua a nossa vida, até fazer-se nosso irmão”.
( João Paulo II, Audiência de Natal, 1981)

NATAL NA PARÓQUIA
















A chegada do frio e de algumas tradições diziam que nos estávamos a aproximar de um tempo muito especial: o Natal. Embora, para muita gente, este tempo não passe de uma repetição rotineira de ceias e prendas, nós quisemos viver o Natal verdadeiro. Para isto ser possível foi fundamental a celebração Natalícia na Paróquia, tendo destaque a realização de um belo presépio na Igreja Matriz (que nos faz recordar o que aconteceu em Belém).
A Santa Missa de Natal, presidida pelo Senhor Padre Miguel, foi celebrada com a Igreja repleta de fiéis. A celebração terminou com o tradicional beijo ao Menino, enquanto o Grupo Coral cantava “GLÓRIA IN EXCELSIS DEO” tal como a multidão dos anjos no dia do nascimento do Salvador.
Mas celebrar o Natal não é apenas ir à Eucaristia no dia 25 de Dezembro, é necessário oferecer uma prenda ao festejado. O Menino faz anos. Cristo Jesus celebra o seu aniversário. Vamos oferecer-Lhe uma prenda? Vamos alegar o Menino? Vamos fazer festa com Deus e para Deus?
Alegremos Deus amando os outros. Celebremos a festa de Deus, servindo os homens. Descobrir o Menino todos os dias no rosto de cada pobre, na pessoa de cada doente, de cada necessitado. Ir ao encontro de Deus presente no preso, no marginalizado, na viúva ou no velhinho. Alegrar Deus alimentando os famintos, enxugando as lágrimas dos tristes, visitando os sozinhos e abandonados. Festejar o nascimento do Menino, amando as crianças desprezadas, órfãos, abandonadas. Alegrar o Menino Deus amando e servindo, semeando paz, gerando amor.
Celebremos o Natal de Cristo todos os dias. Não às despesas loucas, aos gastos supérfluos, às festas mundanas. Não às iluminações, aos embrulhos bonitos enquanto houver estômagos vazios, famílias sem casa e sem pão. Não aos banquetes luxuosos, às despesas sem medida, aos mundanismos sem fé e sem consciência cristã. Não ao Natal se Deus, sem amor, sem partilha. Não ao Natal que gera ainda mais egoísmo, mais comodismo, que fomenta a cobiça e o prazer mundano.
Viva o Natal Cristão. Parabéns ao Deus Menino.

SAGRADA FAMÍLIA



“Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai?” (Lc 2, 49)
“Jesus desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso”. (Lc 2, 51)
A família é uma comunidade de vida e de amor que exige, portanto, a cooperação de todos os elementos: dos pais e dos filhos. É no diálogo e entendimento das várias gerações que se pode construir a comunidade familiar e humanizar a sociedade.Assim, o quarto mandamento não pretende tanto justificar a subordinação dos filhos aos pais ou impor a obediência passiva às autoridades, mas quer antes promover a convivência harmoniosa e cooperação de todos em ordem a garantir a liberdade e o amor.

SEMINÁRIO


Seminário de Nossa Senhora de Lourdes – Resende
Mais um ano, mais um Natal….e o que é importante? As prendas? As jantaradas? Os programas de televisão? É isto o importante? Claro que não.
O fundamental é deixar o Deus Menino entrar dentro de cada um de nós. É necessário construir aos poucos o presépio no nosso coração. Foi isso que aconteceu no nosso seminário.
Ao lon go do tempo de advento fomos construindo aos poucos o presépio “exterior”, colocando a cada Domingo uma figura no presépio, terminando com a colocação do Menino Jesus pelo Senhor Bispo na Eucaristia da Ceia de Natal. É claro que este presépio não foi o mais importante, mas foi fundamental para interiorizar a necessidade de preparar o nosso coração para acolher o Menino ou seja a necessidade de fazer o presépio “interior”.
Deste modo o Advento preparou-nos para acolher a Vida de Deus, que em Jesus, o Menino nascido em Belém, veio e vem ao nosso encontro. Ao celebrar o Natal vivemos a esperança da novidade de feito Menino.
Com a certeza que Cristo está vivo na pessoa de cada homem, continuamos unidos na oração para que surjam novas vocações ao sacerdócio.

O Seminarista: Luís Rafael Teles Azevedo

CONSTRUIR A PAZ



Ano Novo, Vida Nova. O Menino que acabou de nos ser dado, veio fazer-nos renascer. Natal foi nascimento, vida nova, influxo divino no meio dos homens. Em pobreza, humildade, simplicidade, feito criança, na fragilidade e inocência. Deus visitou-nos, fez morada em nós. Veio renovar-nos. É preciso renascer.
Novo ano significa esforço de viver, acertando com os caminhos d’Aquele que é o Caminho. Novo ano significa caminhada renovada, mergulhando n’Aquele que é a Vida. Novo ano exige esforço contínuo de identificação com Aquele que é Verdade.
Vida Nova, que começa com o apelo à Paz, no primeiro dia do ano. É clamor, exigência, interpelação. Deve ser fonte que oriente e vivifique todo o ano. Paz interior. Paz de consciência, de coração e vida. Paz com os outros: «Bem-aventurados os que constroem a paz» (Mt 5.9).
É tão fácil ceder à tentação de nos fixarmos naquilo que divide, separa, cria discórdia, semeia desunião. Tentação de aumentar e alimentar o negativo, que vai gerar discórdia e discussão. Tentação de amargar por dentro, de se fixa na ofensa, no rancor, no desejo de vingança. Tentação de olhar com «lentes escuras» os caminhos do sol divino, d’Aquele que é a luz do mundo.
Ser empreiteiros, construtores de paz. Cimento de amor, de caridade. Empresários da amizade. Que bela empresa! É necessário formar um novo sindicato: o dos Construtores da Paz. E uma das cláusulas dos estatutos deve ser: não se pode fazer greve. Não à greve do amor, da construção quotidiana da Paz.
Ficam os votos de um novo ano cheio de Paz, na sua casa, na sua família, no local de actividade profissional, na nossa comunidade.

LER A SAGRADA ESCRITURA

Leitura de Is 9, 1-2.5O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; habitavam numa terra de sombras, mas uma luz brilhou sobre eles. Multiplicaste a alegria, aumentaste o júbilo… Porquanto um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros e o seu nome é: Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno, Príncipe da paz.

O quarto rei mago


Todos conhecemos os três Reis Magos. Mas nem todos sabemos a história de Artaban, o quarto mago, que passou a vida à procura de Jesus e só O encontrou quando ele estava a ser crucificado. É uma história que nos revela uma criatura cheia de bondade que também viu a estrela brilhar sobre Belém, mas sempre chegava atrasado aos lugares onde Jesus poderia estar, porque encontrava pobres e miseráveis a precisar da sua ajuda.
Primeiro desencontrou-se de Melchior, Gaspar e Baltasar, porque lhe apareceu um homem meio morto no caminho, a quem o coração lhe pediu para ajudar.
Chegado a Belém, teve de comprar a vida de uma criança que estava para ser assassinada, às ordens de Herodes, dando ao soldado que a encontrara uma das pérolas que levava para oferecer ao Menino Jesus.
Sabendo que José e Maria tinham fugido para o Egipto, pôs-se a caminho mas, quando chegou, Jesus já havia regressado a Nazaré. Quis ir lá adorá-Lo mas um escravo ia ser levado à força para as galés e Artaban achou que era melhor oferecer-se para esse trabalho.
Depois de trinta anos de trabalhos forçados chega a Jerusalém. É tarde demais, o menino já se transformou em homem e está a ser crucificado.
Artaban havia comprado pérolas para oferecer a Cristo, mas precisou vendê-las quase todas para ajudar as pessoas que encontrou no seu caminho.
Sobrou apenas uma pérola – e o Rei Mago pensa com ela comprar a libertação de Jesus. Mas encontra uma mulher aflita a ser levada por uns homens. E salvou-a, oferecendo uma pérola aos atacantes. Agora já nada mais pode fazer. Nem uma pérola lhe resta para resgatar Jesus.
- Falhei a missão da minha vida – pensa o rei mago.
Mas neste momento, escuta uma voz: - Ao contrário do que pensas, tu estiveste comigo durante toda a tua vida. Eu estava a morrer e tu Me resgataste. Tu Me livraste da morte quando acudiste àquelas pessoas necessitadas. A tua caridade para com os pobrezinhos foi a melhor pérola que Me podias dar. Serás recompensado por tantos gestos de amor!
É provável que esta história não passe de lenda. Mas revela-nos que todos podemos ser Reis Magos se vivermos em caridade para com os irmãos necessitados.