Bem Vindo ao Blog da Paróquia de Vila da Ponte -Arciprestado de Sernancelhe - Diocese de Lamego

"A opção fundamental da Vida de um Cristão é acreditar no Amor de Deus" Bento XVI

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Pe. Marcos Alvim Lança CD





Padre Marcos Alvim (en)cantou na Sé de Lamego
No passado sábado, dia 24 de Janeiro, a Sé de Lamego encheu (à volta de 450 pessoas), para receber o concerto de apresentação do 2º trabalho discográfico do Pe. Marcos Alvim, o CD “Seguir-Te”. Pouco após a hora marcada, o Pe. Paulo Alves, reitor do Seminário Menor de Resende, deu as boas vindas, evidenciando o empenho formativo, simplicidade, irreverência, boa disposição e sentido de humor do Pe. Marcos Alvim.Foram magnificamente apresentados todos os temas do CD “Seguir-Te” com a voz e a guitarra do Pe. Marcos Alvim e o contributo das vozes de Célia Melo, Sónia Pinto, Helena Santos, Tiago Cardoso e Rui Carreira. “Tu me chamas” foi o tema que abriu a apresentação. O Pe. Rui Alberto, Director discográfico das Edições Salesianas, onde o CD foi gravado e editado, aproveitou a oportunidade para realçar as “marcas” do Evangelho que perpassam esta obra, utilizando uma linguagem capaz de ultrapassar barreiras. Disse ainda que o CD será um estímulo para que a oração das comunidades tenha mais qualidade. O Pe. Marcos Avim, dirigiu algumas palavras de agradecimento. Logo após a suas palavras deu-se a interpretação das músicas “Ama como Eu Amei” e “Aceita o meu sim”. Por sua vez, o Bispo de Lamego, D. Jacinto Botelho, referiu que a poesia e a música são manifestações de arte que possibilitam antever a beleza e a magnificência de Deus.
O Pe. Marcos Alvim cantou ainda um tema do seu primeiro trabalho, o CD “Presença, “Disposto a partilhar” e terminou o concerto com o tema que dá nome ao CD “Seguir-Te, Jesus”. Acompanhados por imagens, os intérpretes cantavam cada tema com muito sentimento e afinação. Este CD é composto de 12 temas (1. Tu me chamas; 2. Senhor, perdoa-me; 3. Aceita-me, Senhor; 4. Aceita o meu sim; 5. Pai Nosso; 6. A Paz; 7. Espírito Santo de Deus; 8. Deus do Amor; 9. Ama como Eu amei; 10. Chama da Vida; 11. Seguir-Te, Jesus; e 12. Sereis minhastestemunha, contendo também as bases instrumentais de todos eles. Depois da festa... ainda mais festa! Em torno de mesas recheadas, os presentes puderam comentar o concerto e saborear um Vinho do Porto com um biscoito! Uma noite impecável… Parabéns ao Pe. Marcos Alvim!Por:


Aquilino Rocha Pinto

Iv Domingo do Tempo Comum



Reflectindo o Evangelho
Vivemos uma época de crise. Inflacionada ou não pelos media, o certo é que as notícias de que a nossa sociedade está em mudança são cada vez mais. No meio de tanta agitação social, os megafones vêm para a rua e gritam-se palavras de ordem, mas muitas vezes acabam desvalorizadas, pois quem as profere não as testemunha com a sua própria vida.
O Evangelho deste Domingo fala-nos de alguém que, embora não usando um megafone, andou pela Palestina há uns séculos atrás a dizer palavras de descontentamento face à sociedade em que vivia, Jesus Cristo.
Lemos que Jesus "os ensinava com autoridade e não como os escribas" (ver Evangelho), isto é, mais do que um agitador social de megafone na mão (escribas), Jesus ensinava com autoridade.
E que autoridade é esta? É a autoridade que lhe advém de viver o espírito da Escritura que interpretava. Isto é, Jesus, mais do que denunciar, vivia segundo uma linha de princípios, não se limitava a proferir palavras, vivia-as.
Tal "autoridade" inquietava os presentes, e estes temiam o que aquele homem poderia fazer ("Vieste para nos perder?").
A primeira leitura ajuda-nos a saber quem é este Jesus de Nazaré. Ele é o cumprimento da promessa feita por Deus ao Povo: "Farei surgir para eles, do meio dos seus irmãos, um profeta como tu" (primeira leitura).
Este "profeta" é a própria Palavra de Deus, testemunhada pela autoridade que tem sobre tudo, mesmo sobre os espíritos impuros (ver Evangelho). É uma palavra que se faz sentir e se propaga não pelo volume com que é proferida, mas sim pelo testemunho de vida que transmite. Não é uma palavra transmitida por megafone que causa agitação social, é uma Palavra que inquieta, que interroga, que liberta.
Jesus é, assim, a Palavra de Deus que nos chega de uma forma dócil, para que não tenhamos que dizer a Deus que já não O escutamos por causa do seu fogo, da sua magnificência (ver primeira leitura)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Festa de São Sebastião


Mais uma vez na nossa paróquia celebramos a festa a São Sebastião. Como o dia deste santo correspondia a uma terça-feira, a festa foi adiada para o Domingo seguinte: dia 25 que também correspondia a festa da Conversão de São Paulo.
Como habitual a Eucaristia seria celebrada na capela do Santo Mártir mas devido à chuva a celebração teve de decorrer na Igreja Matriz que estava repleta de fiéis. Com a presença uma banda musical a Eucaristia tornou-se um pouco diferente e mais festiva, e ainda é de destacar a homilia proferida pelo Sr. Diácono Miguel Peixoto que deixou a toda a população uma palavra de grande sabedoria.
Mais uma vez a chuva trocou-nos as voltas e a procissão não pode sair da Igreja à hora prevista, por isso ficou adiada para a parte da tarde. Como o tempo melhorou ligeiramente as pessoas reuniram-se mais uma vez e assim a procissão percorreu as ruas habituais.
Sem dúvida é importante festejar a memoria dos santos, mas para organizar algo correcto e digno é necessário muito trabalho por parte de algumas pessoas e foi o que aconteceu com os mordomos desta festa, a quem fica uma palavra de agradecimento.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Conversão de S. Paulo


S. Paulo recorda aos cristãos de Corinto que o tempo é breve. Por isso, urge aproveitá-lo para fazer o bem e merecer a vida eterna. E é a esta atitude que podemos chamar uma atitude de conversão. Ícones da conversão são também os habitantes de Nínive. A cidade era símbolo da inimizade com Deus, mas eles converteram-se e foram poupados. Saibamos então valorizar, na nossa vida cristã, o arrependimento e a conversão. Porque só há um caminho a percorrer para o Reino de Deus: o do amor.

II Domingo do Tempo Comum


A liturgia do 2º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre a disponibilidade para acolher os desafios de Deus e para seguir Jesus.A primeira leitura apresenta-nos a história do chamamento de Samuel. O autor desta reflexão deixa claro que o chamamento é sempre uma iniciativa de Deus, o qual vem ao encontro do homem e chama-o pelo nome. Ao homem é pedido que se coloque numa atitude de total disponibilidade para escutar a voz e os desafios de Deus.O Evangelho descreve o encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos. Quem é “discípulo” de Jesus? Quem pode integrar a comunidade de Jesus? Na perspectiva de João, o discípulo é aquele que é capaz de reconhecer no Cristo que passa o Messias libertador, que está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e da entrega, que aceita o convite de Jesus para entrar na sua casa e para viver em comunhão com Ele, que é capaz de testemunhar Jesus e de anunciá-l’O aos outros irmãos.Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto a viverem de forma coerente com o chamamento que Deus lhes fez. No crente que vive em comunhão com Cristo deve manifestar-se sempre a vida nova de Deus. Aplicado ao domínio da vivência da sexualidade – um dos campos onde as falhas dos cristãos de Corinto eram mais notórias – isto significa que certas atitudes e hábitos desordenados devem ser totalmente banidos da vida do cristão.